Cachorrinha encontrada - doação


Essa mocinha aí foi encontrada num terreno no meio do lixo no dia 26 de agosto, no bairro Carandá Bosque quando um dos voluntários voltava pra casa. Já foi vermifugada e será vacinada quarta-feira próxima. Ela é uma ternura e aparenta ter 2 meses menos de 1 ano. Mas o voluntário não pode ficar com ela, infelizmente. Se aparecer alguém com amor e condições financeiras, está a disposição para ir para um novo lar.

Se você se interessar, mande email para viralatas.ms@gmail.com ou deixe um comentário com seu nome e email.

Cachorros para doação - filhotes

Esses bebezinhos lindos estão para doação. São 7, 3 machos e 4 fêmeas.
Porte médio/pequeno e estão com 35 dias. Assim que fizerem 60 dias estarão prontos para o novo lar.

EDITADO:
TODOS JÁ FORAM DOADOS.





Numa noite de frio

No domingo (18/07) eu estava na casa do meu avô almoçando e estava muito frio com uma chuva fina. Meu tio havia me falado que havia visto uns gatinhos branquinhos em um terreno 2 quadras dali (próximo ao residencial Flamingos) e eu fui até lá, pois fui procurada por uma moça que queria um filhote da mesma cor pra adotar. Então eu pensei em pegá-los e levar pra ela, mas eles eram muito ariscos, não consegui pegar.

Andando pelo terreno (lá é tipo um galpão velho com um monte de madeiras e cadeiras quebradas na frente), bem num cantinho próximo a essas cadeiras, meu tio viu uma cadelinha encolhidinha tremendo de frio. Eu corri pra ver, peguei então uma cadeira e coloquei por cima dela, tentando protegê-la do frio e do vento. Ela é da raça pinscher, cor preta, tamanho zero.

Tampei bem ela com as madeiras que lá estavam e voltei pra casa pra pegar sobras do churrasco do almoço. Voltei com minha mãe, dei os pedaços de carne e ela comeu tudo. Minha mãe na hora não quis pegá-la porque iríamos demorar pra ir embora pra minha casa, então mais tarde a pegaríamos. Voltei pra casa do meu avô com o coração na mão, pensando nela naquele frio e tão pequenina.

Não agüentei esperar tanto tempo, voltei lá depois de +/- 2 horas e meia, ela estava no mesmo lugar. Fiz algumas ligações para clínicas veterinárias pra saber o preço da consulta, pois era domingo e normalmente é caro. Resolvi então levar na My Pet, pois era mais acessível e eu já conhecia o trabalho deles. Passei em casa e peguei minha caixa de transporte para colocá-la dentro. Quem nos atendeu foi o vet. Thiago. Ela ficou internada de domingo pra segunda, tomando soro. Na terça a tarde ela foi pra minha casa, comprei todos os medicamentos que ela precisava tomar, ração e até uma casinha.

No domingo ainda, foi coletado sangue pra Leishmaniose. Depois de +/- 20 dias saiu o resultado, deu reagente, porém muito baixo (1:40), e deu também Erliquiose. A veterinária pediu para esperar 30 dias para fazer outro exame, pois ela acha que deu reagente porque a cadelinha está com a doença do carrapato. E já coloquei a coleira scalibor.

Fizemos todo tratamento da Erliquiose e agora vou levá-la pra colher novamente e ver se tem Leishmaniose de fato ou não. Dei o nome a ela de Pituxa.


Fotos do dia do resgate:













Fotos de alguns dias depois na minha casa:











Dormindo na casinha nova dela:



Ela não é fofíssima?

A história do Snoopy...


No dia 22/07/10, voltando à noite para minha casa, bem na curva antes do viaduto da saída de Três Lagoas, vinha um cachorro andando em plena rua, era um Cofap. Se eu não “desse” luz alta, eu pegava o bichinho. Parei o carro próximo ao meio fio e levei-o pra casa. Ele dormiu em casa nessa noite, tomou muita água, mas estava com a pata esquerda traseira quebrada.



No outro dia, passei a tarde de sexta-feira num hospital veterinário para “tirar” raio-X e foi verificado que a pata estava quebrada mesmo. Então, ele precisou fazer uma cirurgia no sábado, lá na clínica My Pet (67 3029-3091), com o veterinário Tales. Só a cirurgia ficou em R$ 200,00 fora a diária e os medicamentos. Isso porque a clínica está cobrando o mínimo possível. Não pude levá-lo de volta pra minha casa, pois já tenho 4 gatos e uma pinscher que encontrei na rua numa noite de muito frio e abriguei em casa e estou tratando de erliquiose (doença do carrapato).

O cofap foi chamado de Snoopy.



Tirei algumas fotos e coloquei no site do “abrigo dos bichos” (http://www.abrigodosbichos.com.br/animal1321.htm), para tentar encontrar o dono. Conforme verifiquei com a veterinária da clínica, ele parece ser puro e tem aproximadamente 2 anos. Ele devia ser de alguma criança, pois estava com as unhas pintadas de esmalte prateado.

A própria clínica indicou uma pessoa interessada na adoção do Snoopy e então, levaram-no pra casa. Mas, dois dias depois, a pessoa que o adotou voltou com ele pra clínica dizendo que ele estava chorando muito e que após tirar novo raio-X, descobriu-se nova fratura no quadril. Portanto ele precisará de outra cirurgia e a adotante não tem como arcar com as despesas. Então, ele está novamente na clínica My Pet aguardando a nova cirurgia e outro dono que possa arcar com suas despesas e com o seu futuro, pois os animais podem ficar doentes e precisar de cuidados não é?

Queremos agradecer a todos os que já ajudaram e continuam ajudando, em especial à clínica My Pet, aos veterinários e veterinárias Andréia, Alessandra, Paulo, Thiago, Tales, Milton; Srª Maria Lúcia (que contribuiu) e Srª Sônia. MUITO OBRIGADA!

Ao adotar ou comprar um animal, precisamos estar conscientes que eles podem adoecer ou sofrer um acidente, por isso, precisamos estar “preparados” para arcar financeiramente com esse tipo de gasto...

Se alguém quiser colaborar com os custos das cirurgias e remédios, vocês podem deixar a contribuição diretamente na clínica (Rua Sebastião Lima, 804) com as vets Alessandra ou Andréi.

Fotos do dia seguinte ao resgate:





Fotos depois da 1ª cirurgia:



Esclarecimentos sobre a Leishmaniose Visceral Canina (LVC)




A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma doença infecciosa não contagiosa.

  1. A LVC é uma doença totalmente tratável e curável clinicamente, mas como a grande maioria de doenças causadas por protozoários (ex: Doença de Chagas nos seres humanos), o portador geralmente não obtém a cura parasitológica, assim no cão como no ser humano.

  2. As principais pessoas que contraem a doença são, de algum modo, imunodeficientes, em sua grande maioria.

  3. A Organização Mundial de Saúde não recomenda a eutanásia como método de controle da LVC. Porém, o Ministério da Saúde não aceita o tratamento e nem reconhece ou recomenda a vacina, a despeito de países de 1º mundo, como Espanha, França, Itália e Alemanha tratarem seus animais regularmente.

  4. A Constituição Federal do Brasil garante ao proprietário que o mesmo não é obrigado a sacrificar o seu cão, pois é sua propriedade, e se o Poder Público o fizer, poderá ser acionado por crime de Abuso de Autoridade (o servidor público) e ainda responder por danos materiais e morais, se assim o desejar o proprietário.

  5. Recomendamos o tratamento do animal desde que com o acompanhamento e responsabilidade de médico veterinário habilitado para garantia do proprietário, seu animal e de toda a população.

  6. Frisamos que os trabalhos científicos respeitáveis apontam como métodos efetivos de controle da doença o uso regular de coleiras e produtos inseticidas nos cães e o desenvolvimento de vacinas, não sendo, de modo algum, recomendada a eutanásia como método de controle da LVC.
Fonte: Informações Gerais Sobre Leishmaniose Visceral Canina
Prof.M.Sc. André Luis Soares da Fonseca




O QUE É A LEISHIMANIOSE??