Salva por um cachorro

A Andréia me mandou uma história que eu tinha que contar pra vocês. Vejam abaixo:


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Eu tinha dois anos e morava na fazenda do Exército em uma cidadezinha chamada Itaqui, no Rio Grande do Sul, e tínhamos em torno de 11 cachorros, em especial um casal de cães de pastoreio, o Fritz e a Luma. Lembro de brincar no quintal e ela, a Luma, sempre por perto. 
O filho da minha madrinha, que morava em Brasília veio no visitar, e resolveu me levar pra brincar no parquinho do Clube dos Sargentos. 
Eu estava brincando na areia quando um cachorro que estava preso por uma corrente ou algo assim me assustou latindo muito querendo avançar em mim, então eu fui perto dele e joguei areia nele, uma criança de 2 anos não tem muita noção de perigo. Foi aí que ele se soltou e avançou, me derrubando e mordendo minha cabeça. Então, foi que a Luma, que estava em casa, fugiu, foi até o parque e avançou no cachorro, tirando ele de cima de mim e chamando a atenção de quem estava por perto. Ela e o cachorro que me agrediu, o Bolinha, brigaram muito. Hoje tenho uma pequena cicatriz perto da sobrancelha direita e uma cicatriz na cabeça devido aos muitos pontos que levei. 
O dono do Bolinha quis sacrificar ele, mas minha família não deixou, por que não era justo com o animal que agiu devido sua natureza, mas pediu que seu dono tivesse mais zelo e cuidados com o animal para que o incidente não se repetisse.
Amo os animais por que eles são anjos de patas.
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