Paçoca: 1 ano de muito amor!!

Esse é o depoimento de amor e altruísmo da Tabhita, que agora também é voluntária da nossa ONG e da proteção animal. Sem palavras...
Veja abaixo:


"Todo mundo sabe que Deus faz TUDO certo, às vezes nós é que não queremos enxergar. Em agosto de 2009 descobrimos um câncer na nossa poodle Dolly, uma dos meus 8 filhos, ela estava com 13 anos, um câncer no pulmão com 6 cm e metástase por todo o corpo, principalmente no baço, pela idade dela optamos por não fazer quimio nem biópsia no tumor. Em menos de um mês a nossa princesinha sucumbiu ao câncer e se foi, agradeço a Deus por tê-la levado, pois ela já estava debilitada e eu não tinha coragem de levá-la pra eutanásia.

 

Mas logo que a dor se aquietou, era muito difícil chegar em casa e não ver um peludinho nos esperando, pois eles são a alegria das nossas vidas! Minha mãe queria que trouxéssemos um dos que ficam na fazenda (4) ou um do escritório (3) pra casa, mas ela não queria outro, o negócio é que tanto os cães da fazenda quanto os do escritório são famílias, no escritório é mãe e dois filhos, e na fazenda mãe, dois filhos, e o pai, eles se amam e não suportariam ser separados, então eu fui em busca de um cão especial.

 

No começo eu queria um Cocker, pois já havia visto um há algum tempo no blog e pensei que ele poderia estar pra adoção ainda, mas não estava, então pensei 'porque não adotar um cão sem chance?' então pensei em um idoso, mas não encontrei nenhum que fosse fêmea e de porte pequeno (seguindo as exigências da dona da casa) foi então que eu vi a foto do Snoopy, um teckel com pinos na bacia, era macho, mas eu tenho um teckel macho, pensei que não seria problema, mas aí vi que ele não poderia subir escadas e aqui tem escadas e MUITOS degraus. Aí foi que eu vi a foto do anúncio da Malhada.

 

Com pinos nas duas patas de trás, vítima de um atropelamento, e pensei: 'é essa'! Acho que Deus falou no meu ouvido que tinha que ser ela. Dei início no processo de adoção e após alguns e-mails em 23 de setembro de 2010 eu trouxe a Paçoca pra casa. Mas nossa história não parou por aí, a Paçoca mancava muito e levei à sua 1ª consulta, lá foi tirado um raio-x e diagnosticado artrose, estranho pra uma cachorra tão nova, com 7 meses. Compramos remédios, fizemos fisio e ela não melhorava, até q apareceram uns caroços pelo corpo dela e o pêlo começou a cair muito, fomos ao vet de novo e disseram que os caroços não eram nada e que a queda de pelo era falta de Omega 3, mas ela também não melhorou com as cápsulas de Omega 3. Então um dia, quando os cachorros da fazenda vieram, eles estavam com muitos carrapatos e eu levei a Paçoca no veterinário pra uma consulta de rotina e por causa dos inúmeros carrapatos foi pedido um hemograma, nele deu sugestivo para leishmaniose, fizemos a punção de linfonodo e deu positivo, começamos a batalha contra a leish, fizemos 2 tratamentos e nada dela responder, agora estamos fazendo o tratamento com a vacina e parece que ela está bem melhor. Aqui em casa nós a chamamos de ENCICLOPÉDIA por causa das inúmeras complicações que ela tem, mas também é conhecida como DÁLMATA DO PARAGUAI ou BLUE HILLER AFRICANO ou simplesmente PAÇOCA, a nossa princesa!

 

Tenho certeza que Deus escolheu ela pra mim, pois acho que por ela ser assintomática, poderia ser que nem descobrissem a doença ou que quem a adotasse, levasse para a eutanásia. Deus sabe o que faz e agradeço a Ele e a dona Sueli e todos que ajudam a manter a ONG. OBRIGADA. 

Tabhita."